Costurando as redes de comunhão em amor
“Acredito que a vinda do irmão Wolfgang Simson ao Brasil foi um marco entre nós e um novo passo significativo ao mover de restauração da igreja neste país. Embora o encontro tenha sido de poucos dias, nosso irmão foi recebido por todos com paz e alegria interior, como igreja reunida num mesmo propósito. Houve fortalecimento no espírito ao conhecermos como Deus tem avivado Sua obra em muitas partes do mundo, levantando e enviando obreiros com encargos apostólicos, multiplicando o número de salvos e abrindo os olhos de milhares de Seus filhos para voltarem a congregar-se na base bíblica da igreja como Corpo de Cristo em cada lugar, vivendo como família em muitas casas.
Muito importante também foi que o encontro não foi fechado somente aos que conhecemos, mas aberto a todos que se sentiram movidos por Deus para virem. Isso é chave para abrir o leque de comunhão, complementação e correção pela variedade de ministérios com experiências e virtudes diferenciadas no amplo Corpo de Cristo. Foi significativo que Deus trouxe irmãos de diferentes lugares do Brasil. Assim, as redes de comunhão vão sendo costuradas em amor.
Um outro ponto fundamental é que, mesmo de modo informal, os obreiros puderam conferir o que estão pregando e praticando em suas respectivas regiões para, pela confirmação de outros de fora, ninguém se achar correndo em vão (Gl 2). Ficamos encorajados porque muitas coisas que Deus tem levado Seus servos entre nós a pregar e viver foram confirmadas pelo ministério do Simson, e houve destra de comunhão.
Agora, o desafio é praticarmos pela fé o que temos clareza e confirmação do Espírito, enquanto os obreiros devem manter a comunhão entre si e responsavelmente dar um passo de cada vez nas novas direções que tiverem que conduzir as igrejas locais para que, de fato, sejam avanços de vida no Espírito, conforme a verdade da Palavra, sem ingenuidade e mera empolgação. E assim como Paulo corrigiu Pedro e houve ajustes em Atos 15, temos que ter em conta que, na conjuntura de novos vínculos de equipes de obreiros e interação de irmãos e igrejas locais, sempre haverá correção para proteção e equilíbrio. Somente assim teremos o real avanço da união do povo de Deus pela comunhão centrada em Cristo, conforme a verdade da Palavra.
Que possamos todos nos empenhar para manter a unidade do Espírito com todos que são do Corpo, seguindo a verdade em amor, avançando para a unidade da fé em Cristo. Que haja em realidade o funcionamento do ministério quíntuplo para o equipamento dos santos para que todos juntos, sem exceção, possamos edificar o Corpo, estando juntos e consolidados pelo auxílio de toda junta, segundo a justa operação de cada parte (Ef 4.1-16).”
Gerson Lima – Editora dos Clássicos
Tornando-nos a flecha de Deus
“Hoje, falar sobre a igreja nos lares não é exatamente uma novidade, embora talvez poucas igrejas tenham uma prática que se compare com as histórias que ouvimos de outros lugares no mundo e até de alguns lugares no Brasil.
Nos dias 1, 2 e 3 de junho, tivemos o imenso privilégio de ouvir Wolfgang Simson e conhecer um pouco mais a respeito de um outro ângulo desse assunto tão importante que Deus já vem falando com a igreja há várias décadas.
No último dia, depois de ouvir várias palestras, ainda pairava a dúvida: como vamos colocar em prática algo semelhante aqui no Brasil? Por um lado, ouvimos que não devemos copiar modelos vindos de fora. Por outro, fomos desafiados por exemplos e números em países como a China, a Índia e o Vietnã a crer que há um potencial escondido, semelhante ao da energia atômica, que poderia revolucionar a prática da igreja e trazer uma explosão de vida sobrenatural e de multiplicação quase inimaginável.
Enquanto eu ponderava essas coisas, na última reunião do encontro, domingo à tarde, depois de ouvirmos algumas sugestões de outros participantes sobre a prática da palavra ministrada, Wolfgang levantou-se para dar suas “palavras finais”. Em pouco mais de meia hora, obviamente edificando em cima de princípios e idéias transmitidos durante todo o encontro, ele lançou uma exortação e um desafio que deixaram a todos nós profundamente impactados.
Deus não quer apenas que aprendamos um novo conceito ou metodologia para praticar a igreja nos lares. Ele quer estabelecer o Reino de Jesus em nossos corações e vidas, e isso vai exigir 100% de tudo que somos e de tudo que temos. Por outro lado, viver em função de qualquer outra coisa é pura frustração e desperdício. Podemos ser bons cristãos, realizar muitas coisas maravilhosas, mas se não nos tornarmos a flecha que Deus quer atirar do seu arco para atingir a “mosca” do seu plano, teremos perdido a razão da nossa existência. Com certeza, todos nós já ouvimos esse desafio antes, mas, dentro do contexto do propósito de Deus de edificar e multiplicar a igreja nos lares, veio com qualidade nova, expressando com ardor e eloqüência o clamor do coração de Deus.
Pode não parecer um resultado muito prático dos três dias de encontro, mas para mim foi a resposta às minhas indagações sobre o que fazer, primeiro, para mudar a igreja. Os outros passos, certamente, virão depois.”
Christopher Walker – Ministério Impacto
Esperando a hora certa para mudarmos de odres
“Foi muito bom estar com outros ministérios e saber como o Senhor está trabalhando na China, Vietnã, Índia… E que a igreja está voltando à prática de um dos princípios da estrutura da igreja primitiva (as casas). Desejo que o Senhor nos ajude aqui no Brasil a saber a hora certa (para o tiro não sair pela culatra, como diz o caipira) para não ser algo passageiro, gerando mais confusão e frustração à nossa amada igreja sofrida. Penso que se errarmos na hora de mudarmos de odres, teremos complicações com o vinho (que é precioso). Resumindo: o encontro foi muito bom, esclarecedor, com autoridade (sobretudo pela prática que o Simson traz).”
Pr. Romilton – Feira de Santana BA